No senso comum fazer terapia tem, muitas vezes, uma conotação negativa (é coisa para louco, de quem não tem qualidade no equilíbrio emocional, etc), indicando que a pessoa que faz terapia tem um qualificativo que a deprecia como ser humano ou que é um luxo para aqueles que podem pagar.
Desde a Grécia Antiga Sócrates já chamava a atenção com o seu famoso jargão "Conhece-te a ti mesmo". Fazer terapia pode e deve levar a pessoa que a ela se propõe a um profundo contato com si mesma e à busca de equilíbrio emocional. Neste sentido, será que, de certa forma, todos nós não precisamos de um processo terapêutico que nos harmonize e nos indique o caminho do autoconhecimento?
(Evandro Marcon - Psicanalista)